terça-feira, 15 de março de 2011

Paris Cidade Luz! Parte 1 - A Chegada e O Primeiro Impacto

Tudo começou no dia 21 de outubro de 2009. Eu chegava em Paris com minha mala de mão e minhas “bagagens”: duas  na barriga e um no colo. Vim primeiro com minha mãe para me fazer companhia enquanto meu marido se ocupava da organização da mudança no Brasil.
Era outono mas parecia inverno tamanho era o frio! Sabe o filme Jamaica abaixo de zero? Éramos nós na versão feminina mas sem o menor perfil para o esporte, alias, esporte naquele momento só se fosse boliche...e eu seria a bola, tamanha era a minha barriga, grande e pesada.



Fomos direto ao apartamento mobilhado que alugamos. O apartamento ficava num prédio de estilo tradicional da arquitetura francesa. Era arrumadinho mas diferente das fotos que vimos pelo site da empresa locadora (até  aqui Brutos!).



Me sentia como se estivesse em férias, com Paris me esperando para descobrir novos lugares e revisitar outros inesquecíveis! Em vários momentos, esquecia que estava grávida e fazia mil planos de passeios... O que consegui fazer? Bom... sair de casa era lei, chovesse ou nevasse, mas era para ir a milhares de compromissos....todos médicos por causa da gestação múltipla. Conhecia a maternidade Port Royale como a palma das minhas mãos! Pensem num Hospital Albert Einstein, ok? Era exatamente o oposto! Na verdade era considerada uma maternidade excelente em termos de infra estrutura para emergências e UTI neonatal, mas estava caindo aos pedaços literalmente! O prédio ao lado era lindo, mas ainda não estava pronto para a transferência da maternidade; tinha que me conformar de olhá-lo somente sem desfrutá-lo.



E assim, passaram-se as primeiras semanas, muita neve, hospital, mamãe e meu filho mais velho (estava com 2 anos e 3 meses!). Apos 20 dias, minha mãe volta para o Brasil e chega meu marido com nossa empregada que veio também nos ajudar. Foi então que as fichas começaram a cair.......



Percebi que havia bloqueado meses e meses de informação para não sofre antecipadamente no Brasil e foi ai que o mundo desabou....Resultado, 4 meses sem dormir, psicóloga toda semana, tudo regado literalmente a muito choro! E não era para mesmo! Foi uma mudança radical de vida e eu só dizia: “Quero minha vida de volta!” . Perdi as contas de quantas vezes disse isso! Meu marido realmente provou que me amava....me agüentar estava duro, nem eu mesma estava dando conta de mim! Neura total! 




Mas graças a Deus, como diria Nelson Ned (essa foi do fundo do baú!): “Mas tudo passa tudo passará. E nada fica nada ficará. Só se encontra a felicidade. Quando se entrega o coração”. E com as sabias palavras de Nelson Ned mais o Equilid e o apoio da minha mãe, irmãs e amigas(os), superei a depressão.



Foi-se a parte mais difícil, agora seria apenas cuidas das gêmeas e do Theo....Será que a parte mais difícil já foi???? rrrsss

2 comentários:

  1. Lê, amei a sua foto!!!!! Tá linda!!!!!
    Conselho de blogueira..ahahaha....vc posta qdo os babies estiverem dormindo! Eu tenho uma amiga que me ajuda nessas horas: a insônia! Então, pra mim, não tem tempo ruim!

    Bjksss

    Cris Pequeno
    www.meumundoemumclique.com

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  2. Oi Alessandra!
    Que delícia ler sua história! Confesso que fiquei surpresa quando te vi no facebook, mãe de 3 crianças, na França!!! Pra mim você era o exemplo da executiva!!E nunca abandonaria essa vida!!
    Imagino (será que consigo?) pelo que passou! Tantas mudanças! Eu também agora cuido das minhas, e confesso que também rolou uma terapia, mas para aceitar que era realmente isso que eu queria!
    Beijokas, vou te seguir!
    Cida Bragatto

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