Era outono mas parecia inverno tamanho era o frio! Sabe o filme Jamaica abaixo de zero? Éramos nós na versão feminina mas sem o menor perfil para o esporte, alias, esporte naquele momento só se fosse boliche...e eu seria a bola, tamanha era a minha barriga, grande e pesada.

Me sentia como se estivesse em férias, com Paris me esperando para descobrir novos lugares e revisitar outros inesquecíveis! Em vários momentos, esquecia que estava grávida e fazia mil planos de passeios... O que consegui fazer? Bom... sair de casa era lei, chovesse ou nevasse, mas era para ir a milhares de compromissos....todos médicos por causa da gestação múltipla. Conhecia a maternidade Port Royale como a palma das minhas mãos! Pensem num Hospital Albert Einstein, ok? Era exatamente o oposto! Na verdade era considerada uma maternidade excelente em termos de infra estrutura para emergências e UTI neonatal, mas estava caindo aos pedaços literalmente! O prédio ao lado era lindo, mas ainda não estava pronto para a transferência da maternidade; tinha que me conformar de olhá-lo somente sem desfrutá-lo.
E assim, passaram-se as primeiras semanas, muita neve, hospital, mamãe e meu filho mais velho (estava com 2 anos e 3 meses!). Apos 20 dias, minha mãe volta para o Brasil e chega meu marido com nossa empregada que veio também nos ajudar. Foi então que as fichas começaram a cair.......
Percebi que havia bloqueado meses e meses de informação para não sofre antecipadamente no Brasil e foi ai que o mundo desabou....Resultado, 4 meses sem dormir, psicóloga toda semana, tudo regado literalmente a muito choro! E não era para mesmo! Foi uma mudança radical de vida e eu só dizia: “Quero minha vida de volta!” . Perdi as contas de quantas vezes disse isso! Meu marido realmente provou que me amava....me agüentar estava duro, nem eu mesma estava dando conta de mim! Neura total!
Mas graças a Deus, como diria Nelson Ned (essa foi do fundo do baú!): “Mas tudo passa tudo passará. E nada fica nada ficará. Só se encontra a felicidade. Quando se entrega o coração”. E com as sabias palavras de Nelson Ned mais o Equilid e o apoio da minha mãe, irmãs e amigas(os), superei a depressão.
Mas graças a Deus, como diria Nelson Ned (essa foi do fundo do baú!): “Mas tudo passa tudo passará. E nada fica nada ficará. Só se encontra a felicidade. Quando se entrega o coração”. E com as sabias palavras de Nelson Ned mais o Equilid e o apoio da minha mãe, irmãs e amigas(os), superei a depressão.
Foi-se a parte mais difícil, agora seria apenas cuidas das gêmeas e do Theo....Será que a parte mais difícil já foi???? rrrsss
Lê, amei a sua foto!!!!! Tá linda!!!!!
ResponderExcluirConselho de blogueira..ahahaha....vc posta qdo os babies estiverem dormindo! Eu tenho uma amiga que me ajuda nessas horas: a insônia! Então, pra mim, não tem tempo ruim!
Bjksss
Cris Pequeno
www.meumundoemumclique.com
Oi Alessandra!
ResponderExcluirQue delícia ler sua história! Confesso que fiquei surpresa quando te vi no facebook, mãe de 3 crianças, na França!!! Pra mim você era o exemplo da executiva!!E nunca abandonaria essa vida!!
Imagino (será que consigo?) pelo que passou! Tantas mudanças! Eu também agora cuido das minhas, e confesso que também rolou uma terapia, mas para aceitar que era realmente isso que eu queria!
Beijokas, vou te seguir!
Cida Bragatto